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Suposta irregularidade em adoção é assunto da ministra Damares, afirma porta-voz

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, evitou nesta quinta-feira, 31, trazer para dentro do governo o caso da suposta irregularidade em relação à adoção de Kajutiti Lulu Kamayurá pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

“Esse é um assunto de responsabilidade da ministra”, limitou-se a dizer Rêgo Barros, em coletiva de imprensa no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

De acordo com reportagem da revista Época, índios da aldeia Kamayurá, localizada no centro da reserva do Xingu (MT), afirmaram que Damares levou Kajutiti Lulu irregularmente da tribo quando a menina tinha 6 anos.

Nesta tarde, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos emitiu nota comentando o caso. A nota diz que a ministra “não estava presente no processo de saída de Lulu da aldeia” e nega que a menina tenha sido “arrancada dos braços dos familiares”. Segundo a pasta, Lulu “saiu com total anuência de todos” para passar por cuidados ortodônticos e estudar em Brasília.

A nota define Damares como “cuidadora de Lulu” e afirma que a ministra a “considera uma filha”. Lulu tem hoje 20 anos de idade.

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