Alguns candidatos a deputado estadual que foram surpreendidos com a derrota nas urnas podem voltar a ter um mandato na Assembléia Legislativa, já que ficaram na suplência de seus partidos ou coligações. É o caso de Ademir Bier, que com 35.997 é o primeiro suplente do PMDB, de Rui Hara, primeiro suplente do PSDB, com 34.389 votos, e de Fernando Scanavacca (PDT) , que ficou na primeira suplência da coligação Paraná de Verdade (PDT,PP, PTB), ao atingir 30.718 votos.
Num eventual pedido de licença, impugnação de candidatura pela justiça eleitoral, ou mesmo se algum deputado for chamado para assumir uma secretaria de Estado do próximo governo, são os candidatos que se classificaram logo após o último eleito de suas legendas que assumem a vaga. O primeiro suplente da Coligação Paraná Unido (PT,PHS,PL,PAN,PRB e PcdoB) é Professor Luizão (PT) e o da coligação Voto Limpo (PPS-PFL), Alisson Wandscheer (PPS), que fizeram respectivamente, 23.006 e 26.553 votos. O primeiro suplente do PSB é Wilson Quinteiro, que conseguiu 24.307 votos, do PMN, Adelino, que fez 22.136 e do PV, Roberto Aciolli, que obteve 14.373.
Nomes conhecidos da política paranaense ficaram na segunda suplência, como Rafael Greca (PMDB), Miltinho Pupio (PSDB), Neivo Beraldin (PDT, coligação Paraná de Verdade) e José Domingos Scarpellini (PSB). Todos os quatro são deputados estaduais que não conseguiram se reeleger.
Suplentes federais
O suplente peemedebista para a Câmara dos Deputados é o diretor licenciado do Detran Marcelo Almeida, que obteve 500 votos a menos que o último eleito do partido, deputado Takayama. Com 84.590, Almeida foi 31.º candidato a deputado federal mais votado. O deputado petista Vitorassi é o suplente da coligação Paraná Unido. Vitorassi teve somente 100 votos a menos que o parlamentar reeleito Assis do Couto. O deputado Airton Roveda (PPS), que também não conseguiu se eleger, ficou na suplência da coligação Voto Limpo. O suplente tucano é Flávio Antunes, e Professor Picler (PDT) ficou na suplência da coligação Paraná de Verdade.