O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira, 16, a realização do júri para decidir sobre os acusados de envolvimento com a morte de fiscais do Ministério do Trabalho em 2004 em Unaí, Minas Gerais. O júri estava marcado para terça-feira, 17, na Justiça Federal em Belo Horizonte.

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Entre os réus está o fazendeiro Norberto Mânica. Ele é acusado de ser o mandante dos assassinatos. Na ocasião, os fiscais investigavam suspeitas de trabalho escravo em uma de suas fazendas.

Ao analisar pedido dos advogados de Mânica, Marco Aurélio concluiu que é melhor esperar uma decisão da 1ª Turma do STF sobre se o júri deve ser realizado em Belo Horizonte ou em Unaí, onde ocorreu o crime.

De acordo com Marco Aurélio, a suspensão do júri evitará “atividade judiciária inútil”. A expectativa é de que os ministros da 1ª Turma do STF decidam em breve onde deve ser realizado o julgamento.

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“Deve-se aguardar o crivo do colegiado. Havendo designação do júri para o dia de amanhã, às 9h, impõe-se deferir a medida acauteladora (liminar), evitando-se, quem sabe, atividade judiciária inútil”, disse o ministro.