O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar as investigações de 11 políticos por suposto envolvimento no esquema e corrupção na Petrobras apurado pela Operação Lava Jato. Entre os investigados que tiveram inquéritos prorrogados estão cinco senadores: o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Humberto Costa (PT-PE) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).

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O ministro relator prorrogou ainda, por mais 60 dias, os inquéritos dos deputados Eduardo da Fonte (PP-PE), José Mentor (PT-SP), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Simão Sessim (PP-RJ) e dos dois ex-deputados federais João Pizzolatti (PP-SC) e Roberto Teixeira (PP-PE).

Esta é a terceira vez que o Supremo prorroga as investigações contra políticos. Em março, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Corte abriu inquéritos para investigar a suposta participação de políticos e operadores no esquema que desviou recursos da Petrobras. Atualmente, 59 pessoas são investigadas no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Estão pendentes de análise pelo ministro Teori Zavascki, pedidos referentes aos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e ao senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). No caso do tucano, a PGR pediu no último dia 27 o arquivamento do inquérito, contudo, a chegada de uma denúncia de uma cidadã contra o senador fez com que a Polícia Federal pedisse novas investigações.

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