O chefe da Seção de Operações Especiais do Supremo Tribunal Federal (STF), Ailton Carvalho de Queiroz, sugeriu na terça-feira (14) que a presidência do tribunal vazou o relatório sigiloso que apontou “alerta máximo de uma provável escuta” ambiental no STF.
Varredura feita pela segurança do Supremo mostra que o prédio deve ter sido alvo de monitoramento com escuta clandestina, em 10 de julho, um dia depois da concessão de habeas-corpus para soltar o banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha da PF. No relatório, a segurança do STF diz que encontrou fortes indícios de monitoramento externo da sala do assessor chefe da presidência do Supremo.
O relatório foi divulgado pela revista Veja. Em depoimento ontem à CPI dos Grampos, Ailton disse que a presidência do Supremo deve ter vazado o documento. A assessoria de imprensa do tribunal disse que o relatório não era sigiloso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.