O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) não aceitou um habeas-corpus de Rogério Lenza Tolentino, denunciado por envolvimento no mensalão. O habeas contestava a medida do relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, de marcar o interrogatório dos réus. Para a defesa de Tolentino, havia falta de justa causa e de provas para a continuação da ação penal e de seus trâmites, como os interrogatórios. A decisão do STF foi unânime.
Ao negar a solicitação, o ministro do STF Marco Aurélio afirmou que "o trancamento de ação penal, por falta de justa causa, consubstancia exceção". Ainda segundo o ministro, cabe ao Ministério Público Federal (MPF) verificar a veracidade dos fatos. Segundo o Supremo, Tolentino é acusado de gestão fraudulenta referente a um empréstimo de R$ 10 milhões do banco BMG ao PT, com o aval de empresas do publicitário Marcos Valério. No entanto, a defesa de Tolentino nega que ele fosse sócio de empresas de Valério.
