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Sou favorável à privatização da Petrobras se houver golden share, diz Bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência da República, defendeu nesta sexta-feira, 12, a privatização da Petrobras, desde que o governo mantenha uma golden share, ação com poder de veto, na companhia petroleira.

“De acordo com o modelo de privatização da Petrobras, você pode ser favorável a isso”, afirmou o parlamentar em entrevista ao jornal RedeTV News, da RedeTV. Além da golden share, ele disse que é importante observar a origem do capital de quem assumirá o controle da estatal.

Antes disso, Bolsonaro já tinha manifestado posicionamento favorável a uma fusão entre a brasileira Embraer e a americana Boeing se a união for vantajosa aos dois lados.

O deputado, que admite ter pouco conhecimento de economia, disse que o economista Paulo Guedes, seu assessor na área, será o “artífice” das propostas econômicas em sua plataforma de governo. “Perguntei a ele se dá para diminuir a dívida interna sem aumentar impostos e mantendo o tripé econômico. Ele disse que é possível. Tem que confiar nele, tem que botar alguém que entende do assunto”, assinalou o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto a presidente da República.

Já a respeito da segurança pública, sua área de conforto e onde apresenta as propostas mais polêmicas, Bolsonaro criticou os demais pré-candidatos por não adiantarem como pretendem enfrentar o assunto. Segundo ele, os policiais se sentem hoje “ultrajados” porque prendem bandidos que acabam sendo muitas vezes libertados por juízes. “Não pode ter pena de encarcerado. Tem que acabar com os ‘saidões’, as progressões de pena”, afirmou Bolsonaro, acrescentando que policiais que eventualmente matarem “quem está matando a sociedade” durante operações precisam ser ouvidos antes de serem punidos. “Não quero dar carta branca para o policial matar, quero dar carta branca para ele se defender e não morrer”.

Apesar do pouco tempo que deverá ter no horário eleitoral na televisão, o deputado mostrou confiança de que chegará ao segundo turno, quando os tempos dos dois candidatos se equivalem. “Podemos fazer a diferença nas eleições. Temos certeza que vamos ao segundo turno”.

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