O Partido Solidariedade entrará nesta sexta-feira, 29, com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar cautelar contra a Medida Provisória (MP) 772, que abre crédito extraordinário de R$ 180 milhões a ser destinado à publicidade do governo federal. Em nota, o partido afirma que a verba será destinada “a fins pessoais e partidários”.
“Diante deste momento sombrio, estamos nos deparando com todo tipo de práticas espúrias e ilícitas de nossos governantes, visando um único objetivo: a perpetuação do poder”, destacou o partido, que também considera o uso de recursos um “flagrante desperdício de dinheiro público” num momento atípico pelo qual passa o País.
“Pasmem, a maior parte desta verba destinada à propaganda institucional de uma presidente que está prestes a deixar o poder por crime de responsabilidade”, destaca a ação do SD. “O governo, de forma flagrante, está a utilizar a máquina pública para fins pessoais e partidários”, complementa, em nota, o presidente nacional da legenda, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força.