Pivô de denúncias envolvendo Aldemir Bendine, atual presidente da Petrobras, a socialite e apresentadora de TV Val Marchiori nega ter sido beneficiada pelo Banco do Brasil “em suas atividades profissionais”.

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“Jamais fui beneficiada tanto na minha carreira artística, como nas demais atividades que exerço”, afirmou ela em nota divulgada em seu site. Nesta terça-feira (24), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que, na época em que era comandado por Bendine, o banco público comprou anúncios na Rede TV! para serem exibidos no horário em que ela participava de um quadro no Programa Amaury Jr.

Val, que em recente entrevista à coluna da Sonia Racy afirmou conhecer Bendine apenas de eventos, voltou a negar ter sido beneficiada pelo ex-presidente do BB em um empréstimo de R$ 2,7 milhões para a sua empresa, a Torke Empreendimentos.

“Repito: não recebi privilégio algum. Como já exaustivamente demonstrado, a operação de financiamento da empresa Torke foi contratada respeitando todos os procedimentos legais, em linha com a atuação da empresa, operação essa de todo comum às empresas do segmento e, por certo, realizada diariamente pela rede bancária com inúmeros empresários.Tudo foi feito às claras. E o contrato está sendo cumprindo rigorosamente.”

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Na época, o empréstimo foi contestado por contrariar normas internas do banco e atribuído a uma suposta amizade entre os dois. Bendine chegou a colocar seu cargo no BB à disposição em novembro do ano passado.

Na nota, Val não faz qualquer referência à carona que Bendine lhe deu em um jato na época em que ele presidia o banco. A viagem foi relatada pelo ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Toledo ao Ministério Público Federal, em depoimento prestado em novembro do ano passado, revelado na edição de anteontem do jornal Folha de S.Paulo.

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“Mostra-se absolutamente despropositado atrelar a minha pessoa a um profissional de carreira. Clamo aos leitores para que detectem o alvo final das declarações infundadas que vêm envolvendo indevidamente a minha pessoa e, obviamente, me prejudicando. Sou brasileira e, portanto, devo ser tratada em igualdade com todos os brasileiros. Sou trabalhadora e como tal tenho o direito de exercer as minhas atividades livremente, dentro das regras, cumprindo com os meus deveres.”