Manifestantes da Central Única de Trabalhadores (CUT) continuam na Avenida Paulista, debaixo da chuva que atinge São Paulo. Eles esperam a passeata organizada pelo MTST, que reuniu pelo menos 2.500 pessoas, segundo a Polícia Militar. Após concentração no Largo da Batata, eles marcham em direção à avenida.

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Às 19h30 a passeata estava na Avenida Rebouças, ocupando totalmente a via. Os protestos são contra o Projeto de Lei 4330/04, que regulamenta a terceirização de funcionários em empresas, e está em votação na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 15.

Interior de SP

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Em Taubaté, sete empresas do setor de autopeças registraram protestos com a participação de cerca de cinco mil trabalhadores. Em Bauru, manifestantes fantasiados e levando bonecos representando parlamentares protestaram no centro. A PM calculou o público em 40 pessoas.

Em São José dos Campos, houve manifestações em frente à Embraer, onde 3,5 mil trabalhadores atrasaram a entrada em uma hora, segundo as lideranças sindicais, e na General Motors, com participação de 2 mil funcionários. Cerca de 1,4 mil protestaram na frente da Refinaria Henrique Laje (Revap) por uma hora, segundo o Sindicato dos Petroleiros. No centro, os ônibus do transporte urbano fizeram “operação tartaruga”, circulando em baixa velocidade.

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Cerca de 500 manifestantes, segundo a PM, bloquearam a entrada da Refinaria Planalto (Replan) da Petrobras, em Paulínia, interior de São Paulo. A Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332) chegou a ser interditada. Em São Carlos, 700 funcionários da empresa Tecmuseh pararam as atividades por uma hora, segundo o sindicato local. Na Volkswagen, 250 trabalhadores também cruzaram os braços. Em Rio Claro, 2 mil trabalhadores da Whirpool (antiga Brastemp) pararam por uma hora.

Em Indaiatuba, cerca de 2,1 mil trabalhadores entraram em greve na montadora da Toyota. A entrada dos funcionários na fábrica foi bloqueada pelos manifestantes. A montadora da Honda, na cidade de Sumaré teve paralisação que atingiu os 3,4 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. A PM não contabilizou o número de grevistas. Bloqueios na entrada da Mercedes Benz em Campinas impediram o acesso de 1,5 mil trabalhadores.