O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse nesta terça-feira, 14, que não espera mudanças drásticas no texto base do projeto de lei 4330, que trata da terceirização no mercado de trabalho no Brasil, durante as discussões no Congresso Nacional. Skaf ressaltou que o projeto foi aprovado com um placar bastante favorável pelo plenário da Câmara, o que reforçaria a tendência do parlamento de não mexer substancialmente no texto.
“A minha expectativa é que não haja mudança nenhuma ou muito pouca mudança. É um projeto de lei muito bom, porque regulamenta a terceirização, que é uma realidade”, defendeu Skaf.
Em conversa com jornalistas após uma reunião com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, Skaf voltou a criticar o aumento de impostos do ajuste fiscal e a cobrar um corte nos gastos do governo.
Sobre a balança comercial brasileira, Skaf disse que a desvalorização recente do real ajuda a indústria nacional, já que a “sobrevalorização” estava “roubando competitividade” do Brasil. “Não adianta acertar o câmbio e achar que no mês seguinte as exportações vão reagir. Isso leva um tempo”, argumentou.