Em seu discurso de posse como novo presidente do PSB, Carlos Siqueira fez um balanço das conquistas do partido no primeiro turno das eleições e disse que a sigla não pode se conformar com a “naturalização da subserviência”. Para o novo dirigente, o partido deve oferecer ao novo governo um projeto voltado para as conquistas sociais.

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“O PSB precisa emprestar ao novo governo as perspectivas de um projeto que aprofunde as conquistas sociais das últimas décadas e uma proposta de desenvolvimento político e social que corresponda às potencialidades de nosso País, o que pode ser conferido à aliança exatamente do mesmo modo que o pouco de sal que se acrescenta ao prato lhe confere o sabor, em sua inteireza”, concluiu.

Ao membros do Diretório Nacional, Siqueira lembrou que o PSB elegeu 34 deputados federais, três senadores e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. “Esses números e as propostas programáticas já oferecidas ao candidato da coligação que passamos a integrar são nossas credenciais”, reforçou.

No balanço, o pessebista disse que, embora uma fatalidade tenha tirado a Presidência da República do partido, as metas do “planejamento estratégico” foram alcançadas. “Importa, portanto, retomar esse processo e pensar em planejar nosso horizonte ao menos até 2018”, completou o dirigente, enfatizando que a atuação do PSB deve se ater nas causas populares.

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Siqueira destacou as “lideranças jovens” do partido e citou o filho de Eduardo Campos, apontado como seu herdeiro político. “Não pode passar despercebido a ninguém que há em João Campos não apenas a habilidade para a política própria a seu pai, mas especialmente uma certa qualidade de benignidade, que distingue os homens que amam e respeitam o povo”, afirmou.