Enquanto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) se organiza com alguns movimentos sociais para fazer atos “em defesa da Petrobras e da democracia”, outras centrais sindicais começam a encampar movimentos contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff e devem engrossar os atos marcados para o próximo dia 12. “Chegamos à conclusão de que com a Dilma não dá mais. A gente vai para rua até derrubar”, afirmou Ubiraci de Oliveira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), nesta segunda-feira, 06.

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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que institucionalmente a central não apoiará os atos do dia 12, mas que seus dirigentes “estão liberados para participar”. O presidente licenciado da Força, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), tem trabalhado contra o governo Dilma e defendido publicamente o impeachment. O Solidariedade diz já ter mais de 200 mil assinaturas para pedir o impedimento da presidente.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) ainda não fechou sua posição em relação aos protestos, mas, segundo um dirigente, haverá uma reunião na próxima quinta-feira, 09, para decidir se a central vai declarar apoio aos protestos. A UGT participará amanhã, 07, em Brasília, ao lado da CUT, de um ato contra o PL 4330, que trata da terceirização.

O protesto da CUT de amanhã deve focar no tema terceirização, mas também tratar da “defesa da democracia” pode trazer um contraponto às manifestações do dia 12.

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Ao lado de movimentos sociais, a CUT já foi às ruas no dia 13 de março com essa pauta que mistura protestos contra o ajuste fiscal e medidas antitrabalhistas e a defesa do legado do governo petista.