Apesar da prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, que é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a Comissão Especial do Impeachment iniciou a reunião dessa quinta-feira, 23, com tranquilidade. Gleisi, que é parte da tropa de choque de Dilma, não compareceu à reunião. Mas ela também não participou de outras sessões ao longo da semana em razão de compromissos fora do Senado.

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Não houve ataques políticos ou qualquer menção ao ocorrido. Os senadores abriram a sessão e deram início imediato ao depoimento da testemunha de defesa Anderson Lozi da Rocha, subsecretário de Planejamento do Ministério da Ciência e Tecnologia. A assessoria de Gleisi informou que a senadora está em Brasília, mas que não irá se pronunciar sobre o ocorrido.

No início da sessão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a conversar com adversários, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB.

Na reunião dessa quinta, a comissão deve ouvir ainda outras três testemunhas da defesa: Leandro Freitas Couto, diretor da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; e Marco Antonio Oliveira, ex-secretario-executivo da Casa Civil.

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