Na convenção nacional do PSDB que oficializou o senador Aécio Neves como candidato à Presidência da República pela legenda, neste sábado, 14, em São Paulo, o ex-governador José Serra subiu o tom contra o PT e defendeu a candidatura do mineiro.

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Serra e Aécio chegaram a disputar internamente, no final do ano passado, a indicação para a próxima eleição presidencial de outubro. O tucano paulista foi o candidato tucano na última eleição e foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT). No encontro, o tucano apresentou um discurso de “união” que saudou o mineiro como o próximo presidente da República. “O espírito de mudança converge para a campanha de Aécio”, afirmou Serra. “O PSDB e seus aliados chegam unidos para essa disputa”, ressaltou. “Todos juntos, com Aécio à frente, vamos mudar o Brasil”.

O ex-governador de São Paulo também dedicou parte do discurso para fazer ataques ao atual governo e entoar o mote de “mudança”, criado pela equipe de marketing do PSDB para essa campanha presidencial. “Na era petista, Brasil vive milagre perverso, economia estagnada, inflação aumentando. A educação e a saúde avançam para trás na gestão petista. O que os brasileiros querem é se ver livres do governo do PT. Petistas já não sabem com qual propósito governam e não têm mais futuro a oferecer”, afirmou o tucano.

Para Serra, as manifestações das ruas também são sinais de setores da sociedade que estão contrários à atual gestão. “As ruas deixam cada vez mais claro que o Brasil quer uma mudança de rumo. Vem para as nossas mãos (do PSDB) a responsabilidade de governar o Brasil. Quem conhece o PSDB sabe que não fazemos baixaria”, disse. “O PSDB nasceu para servir e não para se servir do Brasil”.

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O tucano também classificou com herança perversa o que a gestão do PT deverá deixar para o próximo mandatário e disse que o povo brasileiro quer mais competência, honestidade e está cansado “dos que entregam frustração”.