O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje em Joinville que espera que a Polícia Federal (PF) apure com isenção a denuncia de quebra de sigilo fiscal das pessoas vinculadas ao PSDB, entre elas sua filha Verônica Serra. Ao desembarcar no norte de Santa Catarina para compromisso de campanha, Serra voltou a criticar o PT na ação que, segundo ele, a cúpula do partido deflagrou para minimizar a repercussão na campanha liderada pela candidata Dilma Rousseff.

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“A receita federal é um órgão que não pode fazer política. Já o PT está inovando nesta campanha. Além de não botar os bandidos na cadeia, está prejudicando a vítima”, disse o tucano, ao desembarcar no aeroporto de Joinville.

O candidato comentou ainda sobre as falas da candidata petista, que o acusou de tentar usar o “tapetão” para mudar o quadro eleitoral. “Não estou indo em direção contrária à democracia, estou sim cumprindo meu papel. Não tenho medo que meus direitos civis sejam desrespeitados”, disse. Ele afirmou ainda que não é como Dilma, que tem orientação do PT para não participar dos debates.

O tucano chamou de “jogo sujo do PT” o caso da quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas a ele. Questionado, não quis comentar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de arquivar o pedido de cassação da candidatura de Dilma, requerido pela coligação que apoia Serra. O tucano afirmou que não cabe a ele fazer julgamento de uma decisão judicial.

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Segundo turno

Serra se disse confiante sobre a possibilidade de haver segundo turno nas eleições. “Tenho uma proposta boa para o Brasil. Pretendo criar cerca de 20 milhões de empregos, que é o que o País vai precisar até 2020.” Sobre o forte crescimento da economia no primeiro semestre, anunciado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), o candidato afirmou que irá continuar está política de investimento para o Brasil crescer com sustentabilidade.

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