Na chegada à residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) garantiu que “não há razão jurídica” para que o processo de impeachment não siga transcorrendo normalmente. “A decisão da Câmara foi equivocada, pois a sessão de admissibilidade seguiu rigorosamente o rito determinado pelo Supremo”, disse.

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Ele afirmou, ainda, que Cunha, naquela ocasião, “gozava de todas as atribuições constitucionais como presidente da Câmara”. “Foi uma decisão que tumultuou o País, a economia brasileira e o processo político. Não foi bom para o Brasil”, criticou. Lira esclareceu que não foi ele, na condição de presidente da comissão especial, quem solicitou consulta à Câmara. “Apenas encaminhei solicitação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).”

Para o senador, a decisão de Waldir Maranhão de anular o processo “não tem eficácia” e que a tramitação “pertence totalmente ao âmbito do Senado”. Depois de Lira, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PR), também chegou à residência oficial, mas não se manifestou.

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