Um dos aliados mais próximos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) afirmou há pouco que a pesquisa Datafolha divulgada hoje “aumenta a convicção” de que o presidenciável do PSB irá para o segundo turno. “Acho que estamos no caminho certo e (a pesquisa) aumenta a minha convicção que vamos ter a eleição em dois turnos e que o Eduardo vai para o segundo turno”, resumiu Rollemberg ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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De acordo com o levantamento publicado hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, Eduardo Campos aparece com 12% das intenções de voto, versus 11% marcados no final de novembro do ano passado e 15% em outubro. A presidente Dilma Rousseff (PT) tem 47% das intenções de voto e o senador mineiro Aécio Neves, presidenciável do PSDB, chega a 17%. Com esse quadro, Dilma seria reeleita ainda no primeiro turno, caso o pleito fosse hoje.

O senador Rodrigo Rollemberg classificou de “muito positivo” o patamar alcançado por Campos nas pesquisas, pelo fato de ele ser menos conhecido pela população. Os indicadores, previu Rollemberg, ficarão mais favoráveis ao pré-candidato pessebista a partir da confirmação da ex-senadora Marina Silva como sua vice e com a descompatibilização do cargo de governador, momento em que Campos poderá andar mais pelo País e se tornar mais conhecido. “Na hora que fechar a chapa com a Marina, quando se descompatibilizar do governo e quando um número maior de pessoas perceberem que ele é candidato, naturalmente será beneficiado com isso”, disse.

Para ele, a pesquisa deixou claro também que uma “grande parcela” da população quer mudanças no País e quem mais vai se identificar com esse sentimento será a chapa Eduardo Campos-Marina. “Eu percebo isso nitidamente, que há um desejo muito forte de alternância de poder. Acho que o governo não está bem, os indicadores econômicos não estão bons e o perfil de pouco diálogo da presidente não ajuda. Você tem um esgotamento e um desejo de mudança”, afirmou o senador.

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Barbosa

Mesmo com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, marcando 14% das intenções de voto num dos cenários testados pela pesquisa, Rollemberg disse acreditar que ele não sairá candidato. “É natural por uma exposição grande, mas não se sustenta. É uma candidatura sem partido sem base social. Acho que temos que analisar o quadro que realmente vai ser o quadro na eleição”, concluiu.

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