O Senado exonerou o assessor de Delcídio Amaral (sem partido-MS), Eduardo Marzagão, que é autor das gravações que mostram o ministro Aloizio Mercadante em suposta tentativa de evitar deleção premiada do senador. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 18. Para o Marzagão, a decisão é uma perseguição política.

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A demissão foi determinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo assessores, Renan alegou quebra de confiança. Marzagão, entretanto, não concorda com a justificativa. “Quebra de confiança de quem? Da instituição? Eu não fiz nada dentro da instituição”, afirmou.

Para Marzagão, Renan assinou sua demissão à pedido do governo e o ato faz parte de uma “perseguição política” que ele sofre desde que revelou as gravações. Os registros feitos pelo assessor também fazem parte a delação premiada de Delcídio, que foi homologada nesta semana.

O Senado também exonerou o ex-chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira Rodrigues, que foi preso preventivamente na Operação Lava Jato junto com Delcídio em novembro do ano passado. Ambos foram soltos em fevereiro.

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