Por 61 votos a favor e  20 contrários, o Senado confirmou, no início da tarde desta quarta-feira (31), o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O vice, Michel Temer (PMDB), assume a presidência do país em um mandato-tampão de pouco mais de 2 anos.

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Na sequência, em votação separada, os senadores analisaram se a petista estaria impedida de exercer qualquer cargo público por 8 anos. Apesar de o “sim” obter 42 votos favoráveis, 36 contrários e 3 abstenções, Dilma manteve os direitos políticos. Para que ela ficasse inelegível, era preciso que o pedido fosse acatado por dois terços dos senadores presentes.

Denúncia

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O processo de impeachment surgiu após uma denúncia dos juristas Hélio Bicudo,  Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal que citava crime de responsabilidade cometido por Dilma.

De acordo com a denúncia, Dilma, para cumprir metas orçamentárias, fez as chamadas “pedaladas fiscais”, ou seja, o repasse de dinheiro a bancos públicos com o objetivo de cumprir metas parciais da previsão orçamentária. Assim, o governo teria conseguido um alívio temporário no orçamento.

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