O governo garantiu nesta quarta-feira a aprovação no plenário do Senado, em votação simbólica, do projeto de lei que cria 400 cargos de diplomata e 893 cargos de oficial de chancelaria, atendendo o Itamaraty. As vagas serão preenchidas pelo Ministério das Relações Exteriores de forma gradual, mediante disponibilidade financeira. A matéria foi encaminhada à sanção da presidente Dilma Rousseff.

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Também foi aprovado no plenário e encaminhado à sanção presidencial o projeto de lei que autoriza a criação dos cargos de juiz auditor e de juiz auditor substituto para a 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM). Na justificativa da proposta, o Superior Tribunal Militar (STM) informa que houve uma “sobrecarga de processos” no âmbito da única auditoria da CJM.

Governo e oposição discordam sobre a criação de mais cargos na administração pública. O líder do governo, senador Romero (PMDB-RR) afirma, com relação ao Itamaraty, que as novas vagas tornaram-se necessárias para atender ao “crescimento” da política externa brasileira. “É um planejamento para o futuro, temos de criar o mínimo de cargos possíveis, mas há cargos imprescindíveis e que precisavam ser reforçados”, alegou Jucá.

Já para o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), é “contraditória” a criação de cargos num momento em que o governo anuncia a contenção de gastos. “O governo faz um discurso distante da realidade. É evidente que o Itamaraty necessita de determinados cargos, mas na nossa opinião, há um excesso, um exagero, uma ação fisiológica transformando setores em cabides de empregos”, protestou.

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