O Senado aprovou na quarta-feira (27) o reajuste salarial e a recomposição de carreiras, que vão beneficiar 1,4 milhão de servidores públicos federais. Destes, 800 mil são civis e 600 mil, militares.

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A proposta – aprovada em projeto de lei de conversão que efetiva medida provisória do governo – aumenta o valor básico dos salários e unifica as gratificações existentes em uma única, a ser concedida por desempenho, de acordo com as metas estabelecidas pelos órgãos públicos.

O reajuste será escalonado até 2011 e deve atingir os 100% em algumas carreiras. O impacto financeiro será de R$ 7,5 bilhões neste ano; R$ 18 bilhões em 2009; R$ 26 bilhões em 2010 e R$ 31 bilhões em 2011.

O relator da matéria, senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), lamentou o fato de, por conta do prazo para vencimento da MP, não ter tido tempo para incluir no texto o reajuste salarial para professores das escolas militares. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), chegou a apresentar um destaque ao texto principal neste sentido, mas foi preservada a proposta da Câmara.

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O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), assumiu o compromisso de tentar um entendimento com o governo para incluir em outra MP, o reajuste da categoria. Segundo ele, também será negociada a inclusão, na mesma MP, de reajuste para professores de estados que foram territórios (Amapá, Roraima e Rondônia) e de reajuste salarial para servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).