A companhia de indústria naval SembCorp Marine, de Cingapura, informou nesta segunda-feira, 30, que recebeu mais informações sobre os contratos de suas subsidiárias que são alvo de investigação de autoridades brasileiras na operação Lava Jato.

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A SembCorp confirma que suas subsidiárias mantinham contratos de sondas de perfuração com subsidiárias da Sete Brasil, empresa criada em 2010 com o propósito de viabilizar a construção de sondas para exploração de petróleo e gás do Pré-Sal. A companhia pertence a vários investidores, entre eles a Petrobras e os fundos de pensão Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Valia (mineradora Vale).

A SembCorp afirma que recebeu uma cópia de um acordo judicial entre as autoridades brasileiras e um ex-gerente de engenharia da Petrobras, no qual o gestor faz acusações contra um indivíduo que teria atuado como consultor nos contratos da Sete Brasil com empresas comprometidas com subsdiárias da SembCorp.

A empresa de Cingapura diz que não pode comentar sobre as alegações, mas que suas próprias investigações internas continuam. A companhia reafirma a sua “rigorosa” política antisuborno e diz que não vai tolerar “qualquer conduta comercial imprópria.”

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Em 2011, a Sete Brasil venceu licitação da Petrobras para a operação de 21 sondas do pré-sal. Para tocar as obras, firmou 21 contratos no valor total de US$ 22 bilhões com cinco estaleiros. Segundo o ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro Barusco, delator da Lava Jato, cada estaleiro tinha o seu operador responsável pelo pagamento de propinas.

À 1h48 (de Brasília), as ações da SembCorp caíam 0,67% na Bolsa de Cingapura. Fonte: Dow Jones Newswires.

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