O governador eleito, senador Roberto Requião (PMDB), vai enfrentar um problema quando retornar amanhã ao Paraná: encarar o assédio de várias lideranças – dentro e fora do seu partido – que ainda não foram contempladas com cargos no seu futuro governo. Como o senador não definiu uma data para anunciar oficialmente os nomes, vai ter que driblar os muitos interessados em fazer parte de equipe.
Na agenda de Requião para esta semana consta uma reunião com o ex-governador Paulo Pimentel, futuro presidente da Copel. O objetivo do encontro é definir os nomes que ocuparão as várias diretorias da empresa. A escolha deve ser estritamente técnica e, ao que tudo indica, será fácil. A empresa é reconhecida nacionalmente pelo alto nível técnico de seus quadros -uma das razões, aliás, que levou o Fórum Contra a Venda da Copel a condenar a privatização da estatal.