O superintendente de Desenvolvimento Territorial de Cultura, da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Adalberto Santos, foi exonerado e uma seleção pública para contratação de representantes culturais foi cancelada depois de ficar constatado que candidatos pertencentes a sindicatos e partidos políticos teriam vantagem na disputa pelas vagas.

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A seleção, com base em análise curricular e entrevista, dava até 10 pontos, de 60 possíveis, ao candidato que apresentasse “atuação em sindicatos, partidos e organizações da sociedade civil”. Seriam computados 2,5 pontos por ano nas atividades, até o máximo de 10 pontos.

Segundo o edital, publicado no dia 10, o salário previsto para a vaga é de R$ 1,98 mil, mais auxílio-alimentação. A contratação seria feita por Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) e havia nove vagas.

Responsável pela seleção, Adalberto justificou o item como “má formulação na redação” do edital e disse que a seleção buscava “ativistas culturais”. A Secult informou que um novo edital será lançado, ainda sem data definida.

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