Seis querem o PT de Curitiba

Seis candidatos concorrem à presidência do PT de Curitiba, que será eleita em 18 de setembro junto com os comandos dos diretórios nacional e estadual do partido em todo o país. Estão na disputa em Curitiba a vereadora Roseli Isidoro, os ex-vereadores Pedro Paulo Costa e Adenival Gomes, o assessor parlamentar Caetano de Paula Junior e os militantes Anísio Homem e Fabiano Stoiev. As inscrições foram encerradas anteontem.

Ao contrário de outras eleições, o chamado campo majoritário, que tem a tendência Unidade na Luta à frente e que controla atualmente os diretórios nacional e estadual, dividiu-se em duas candidaturas, a de Caetano e a de Pedro Paulo. Caetano é apoiado pelo deputado estadual Natálio Stica, com quem trabalha, e Pedro Paulo tem a sustentação do grupo do presidente estadual do partido, André Vargas.

Uma parte dos votos da corrente também pode se destinar à vereadora Roseli Isidoro. Duas das principais lideranças do partido em Curitiba, o deputado estadual Angelo Vanhoni e o diretor geral da Usina de Itaipu, Jorge Samek, lançaram apenas uma chapa para os quarenta e três cargos do diretório, sem candidato a presidente. Eles liberaram seus aliados para a disputa à presidência, o que é visto como um sinal de que parcela dos votos podem ir reforçar a candidatura de Roseli que, oficialmente, aparece apenas com o apoio do vereador André Passos.

A vertente da esquerda do partido juntou forças para o diretório municipal. Em Curitiba, deputado estadual Tadeu Veneri e deputado federal Dr. Rosinha estão apoiando o ex-vereador Adenival Gomes, que também tem o aval da deputada federal Clair Martins.

A corrente minoritária Trabalho está representada oficialmente pela candidatura de Fabiano Stoiev. Embora pequena, a tendência registrou uma candidatura dissidente, a de Anísio Homem.

Contas

A eleição do PT de Curitiba depende de um acerto de contas com o diretório estadual. Para participar das eleições nacional e regional e realizar o processo no município, o diretório de Curitiba tem que pagar uma dívida avaliada em R$ 90 mil correspondentes a contribuições dos filiados para com o partido no estado.

Como Curitiba não é a única cidade do estado em débito, em reunião no início da semana, o diretório estadual decidiu propor um acordo financeiro para os diretórios municipais. Eles terão que pagar 50% da conta até o dia da eleição. Se não pagarem, não podem eleger o novo diretório e também são excluídos da escolha dos diretórios estadual e nacional.

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