Seguranças armados foram convocados em caráter de emergência para ficar de prontidão no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa foi tomada depois que um grupo de dez manifestantes quebrou o protocolo e gritou e estendeu uma faixa no início da sessão de julgamentos frases em apoio ao ex-ativista italiano Cesare Battisti.

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Apesar de esse tipo de manifestação ter ocorrido no início do julgamento pelo mesmo grupo, na sessão de setembro, ministros do STF se mostraram surpresos. O ministro Ricardo Lewandowski chegou a se virar para ver o que os manifestantes faziam. O grupo foi retirado à força por seguranças.

Levados para fora do prédio do Supremo, os manifestantes se juntaram a um grupo de servidores do Judiciário que está em greve e, ao longo de todo o julgamento, fizeram muito barulho, com cornetas e palavras de ordem. Na Praça dos Três Poderes, foi estendida. Nela estava escrito: “Libertem Cesare Battisti”.

Dentro do plenário, simpatizantes de Battisti, que não participaram do protesto, permaneceram sentados durante toda a sessão de frente para a bancada destinada aos ministros.

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Foram vigiados até o final do julgamento por mais de dez seguranças do STF. Alguns eram acompanhados mesmo quando se dirigiam ao banheiro localizado no plenário do tribunal.

Com receio de que protagonizassem novos protestos ao final da sessão, os agentes se postaram diante dos ministros, impedindo que qualquer pessoa se aproximasse. No julgamento da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, o mesmo esquema de segurança foi montado, com o auxílio de agentes da Polícia Federal.

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