O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 21, que a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer chegará à Câmara dos Deputados “muito mais enfraquecida”. Segundo ele, no PSDB, o posicionamento contrário à denúncia deverá ser maior agora do que na primeira denúncia.

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De acordo com Araújo, há uma percepção dentro do partido – embora o tema ainda será discutido – que não há espaço político “para gerar instabilidade que comprometa os resultados positivos que o País começa a colher na economia”.

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Segundo o ministro, na primeira denúncia, o PSDB estava dividido. “Nessa segunda, se ele continuar dividido, o viés pela não aceitação da denúncia deve ser maior dada a fragilidade política com que chega”, disse Araújo, após participar da Sessão Especial do Fórum Nacional, organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio.

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Com relação às eleições de 2018, o ministro defendeu a realização de prévias para escolher o nome do partido à Presidência da República e evitou tomar posição a favor do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ou do prefeito de São Paulo, João Doria. “O governador de São Paulo está há mais tempo colocado, e o prefeito se transformou em um importante protagonista da política nacional”, afirmou Araújo.