O secretário-geral do PPS, Davi Zaia, defende que a coligação se una pela candidatura de Marina Silva para evitar novas baixas. “Nas reuniões, vamos reafirmar que nos juntamos em torno de um projeto”, disse Zaia ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. “Não há que se discutir saídas.”

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Na quinta-feira, 21, o coordenador geral da campanha Carlos Siqueira anunciou sua saída dizendo ter cortado relações com Marina e alegando que ela não representa o legado de Eduardo Campos. O partido decidiu substituí-lo pela deputada Luiza Erundina, que é próxima de Marina e do presidente da legenda, Roberto Amaral.

Outra baixa foi a do coordenador de mobilização Milton Coelho, que comunicou que deixaria o time pouco depois de Siqueira. Entre os partidos da coligação, alguns se ressentiram de uma suposta exclusão no processo de sucessão de chapa, em especial os pequenos PHS, PRP e PSL. O presidente do PSL, Luciano Bivar, chegou a anunciar que a legenda deixará a coligação.

Zaia veio representar o presidente do PPS, Roberto Freire, na primeira reunião da coordenação da campanha depois da definição da chapa Marina Silva/Beto Albuquerque. Entre os coordenadores que estão reunidos no comitê estão o novo coordenador geral, Walter Feldman, os coordenadores de programa, Mauricio Rands e Neca Setúbal, e Bazileu Margarido, que era coordenador geral e foi deslocado à coordenadoria administrativa e financeira. A pauta deve girar em torno do nome para substituir Milton Coelho e das estratégias para aproveitar a vantagem que Marina mostrou na pesquisa Datafolha.

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