Alvo de pedido de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), o deputado federal licenciado e atual secretário de Agricultura e Abastecimento do governo de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS-SP) enviou nota à imprensa na qual afirma repudiar o que chama de “falsa acusação” feita por delatores da Odebrecht de que teria recebido doações não contabilizadas.

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A PGR pediu que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, autorize um inquérito contra Jardim para apurar suspeita de crime de falsidade ideológica eleitoral.

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“Tive notícias de narrativas de delatores ouvidos pelo Ministério Público Federal, que atacam e maculam minha honra. Repudio a falsa acusação. Nunca pedi, ou autorizei que o fizessem em meu nome, doações não contabilizadas em minhas campanhas eleitorais”, disse o atual secretário do governo Alckmin.

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“Todos os recursos que recebi como doações para minhas campanhas foram devidamente registrados junto ao TRE-SP. Recursos foram repassados dentro da lei e minhas contas aprovadas”, acrescentou.

Licenciado do mandato de deputado federal para atuar como secretário estadual, Jardim não perde a prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria-Geral da República, a princípio, havia considerado que o caso dele deveria seguir para a primeira instância, mas mudou de posicionamento após o alerta feito pelo relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. Só então o procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu a abertura de investigação na própria Suprema Corte.

“Estou à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos necessários. Confio na Justiça brasileira, que saberá distinguir a verdade das mentiras. Em mais de 30 anos de vida pública, tenho uma trajetória límpida e honrada. Isso me deixa com a consciência tranquila”, disse Arnaldo Jardim.