A pouco mais de um mês da posse, o governo Requião começa a ganhar forma, mesmo que por enquanto sem definições oficiais. O nome do deputado federal eleito Jorge Samek (PT) está sendo cogitado para a pasta da Agricultura e Abastecimento, antes considerada feudo do vice-governador eleito, Orlando Pessuti (PMDB).
Mas Pessuti, que está no México em um congresso da Unale, não ficará de mão vazias: seu nome é hoje o mais cotado para a Secretaria de Transportes.
Maurício Requião e Heron Arzua permanecem como vituais secretários da Educação e da Fazenda, respectivamente. Assim como Caíto Quintana, que já é tido como o futuro chefe da Casa Civil. O empresário Luiz Mussi é o nome mais forte para ocupar a Secretaria da Indústria, Comércio e Mercosul, e o deputado federal Padre Roque, que disputou o governo do Estado no primeiro turno das eleições estaduais, deve ficar com a Secretaria Especial da Previdência. Para a pasta da Saúde desponta como primeira opção o pediatra Claudio Xavier, principal articulador das propostas do PMDB para a área da Saúde. Outro nome cogitado é o de Nizan Pereira, que acompanha Requião desde os tempos da prefeitura.
O publicitário Airton Pisseti deve substitutir Deonilson Roldo na Secretaria de Comunicação Social. E a Secretaria de Segurança Pública permanece sem definição de nome, reforçando a tese de que Requião acumulará o comando do setor no início de sua gestão. O ex-deputado Renato Adur, que atuou na coordenação finhanceira da campanha peemedebista, deve ser indicado para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. E não está descartado o retorno de Luiz Cláudio Romanelli para a Secretaria de Habitação.
Enquanto a lista de prováveis ocupantes do primeiro escalão do futuro governo engorda, Requião quer ter acesso pessoalmenhte às informações sobre o NovoMuseu, inaugurado pelo governador Jaime Lerner (PFL) na semana passada; sobre o Parque da Ciência, que deverá ocupar as antigas instalações do Parque de Exposições Castello Branco, e sobre o Chapéu Pensador, gabinete que Lerner ocupa na reserva da Copel. Ele quer saber a quem pertence o gabinete, quando foi construído e como é administrado.