A Secretaria dos Transportes e o Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER) estão renegociando com as empresas prestadoras de serviços e de fornecimento de materiais os contratos vigentes e já licitados para a execução de obras nas rodovias estaduais.
A revisão e a renegociação dos contratos seguem a determinação do governador Roberto Requião de reduzir as despesas das secretarias. Nos contratos da área de transportes a redução está sendo entre 6% e 10% no custo final da obra.
De acordo com o secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi, esta renegociação dos custos possibilita que as obras paralisadas possam ser retomadas. “O Estado quer fazer, vai fazer, bem-feito e com preço justo”, salienta.
Resultados – O diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, afirma que já houve redução nos contratos para aquisição de emulsão asfáltica, utilizada em serviços de tapa-buracos e pavimentação, e também no transporte do produto. “Nesse caso, a redução foi de R$ 600 mil para a compra e R$ 600 mil para o transporte da emulsão”.
Segundo ele, todos os contratos vigentes no ano passado, e que continuam em prazo de vigência, estão sendo estudados, revistos e, na medida do possível, renegociados. O objetivo é reduzir os custos das obras de manutenção e conservação das rodovias.
Tizzot explica também que a Secretaria dos Transportes e o DER pretendem ampliar ainda mais as metas de corte nos preços das suas obras e serviços. “Nós queremos abrir os editais de licitação das nossas obras, ampliando assim a competição entre as empresas. Desta forma, nós vamos conseguir uma redução ainda maior nos custos das obras”, afirma. “A concorrência entre as empresas é saudável para a economia do Estado”.
Tabela
A redução dos custos das obras da Secretaria dos Transportes e do DER começou com a revisão da composição da Tabela de Custos para Obras. O estudo mostra que é possível reduzir em 18% os custos das obras nas rodovias estaduais paranaenses.
A tabela, que é utilizada como teto máximo nas concorrências e licitações, teve alguns itens revistos. Um deles, o custo com transportes, foi reduzido em 54%. “Somadas as reduções garantem que o Paraná terá obras por preços muito mais baixos em suas estradas”, garante Tizzot.
