A Secretaria de Segurança do Rio divulgou hoje sua posição sobre a proposta de novo texto para a Lei Complementar 97, que pretende dar mais poder de polícia às Forças Armadas e proteção legal para a realização de operações típicas de manutenção e garantia da lei e da ordem.
“A Secretaria nunca defendeu Exército nas ruas para fazer trabalho de polícia. O melhor investimento é nas polícias mesmo. O contingente das Forças Armadas é sempre temporário, enquanto o policial passa a vida servindo ao Estado. Mas não conhecemos o conteúdo da proposta”, diz a Secretaria.
Violência
Por meio de nota, o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame lamentou ter dito que o Rio não é violento. A frase foi dita ontem durante uma audiência na Câmara dos Deputados.
O secretário afirmou que “tem a exata dimensão dos problemas que enfrenta”. Na visão de Beltrame, o Rio é o único Estado em que facções criminosas disputam territórios armados com arsenal de guerra. A forte presença do narcotráfico impede que o Rio seja “comparável com a maioria das metrópoles do País e do mundo”. O secretário admitiu que os conflitos afetam não só os moradores das áreas disputadas como as pessoas que residem em locais distantes dos conflitos.
