A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece um teto para os gastos públicos, deve ser aprovada, mas, caso não passe, pode alterar o cenário atual do Brasil, que caminha para sair da recessão, na opinião do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal.
“A proposta deve ser aprovada basicamente como o governo enviou este ano. Estou confiante de que será aprovada, mas se não aprovar, o cenário atual pode reverter”, disse ele, a jornalistas, durante o 6º Congresso Internacional de Gestão de Risco, promovido pela Febraban na capital paulista.
Portugal acredita que o texto da PEC dos gastos públicos será aprovado sem muitas mudanças, sem alteração efetiva na base de cálculo do piso mínimo para despesas com saúde e educação. Ele elogiou ainda a medida do governo atual, classificando a PEC dos gastos públicos como um passo “inteligente” e “adequado à situação do Brasil”.
Sobre a reforma da Previdência, o presidente da Febraban disse que ainda não é possível tecer comentários uma vez que ainda não foram oficializadas possíveis mudanças no sistema público de aposentadorias.