A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), afirmou esta tarde que os ruralistas estão tranquilos em relação à manutenção dos índices de produtividade como são hoje. “Estamos seguros de que o governo não deve mexer nos índices de produtividade”, afirmou.

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Há dois meses, aproximadamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou que os ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e da Agricultura, Reinhold Stephanes, atualizassem o indicador utilizado para fins de reforma agrária.

A alteração, no entanto, encontra forte resistência dos ruralistas. O setor quer que o índice inclua também aspectos de mercado e de preço, além da equação do tamanho da propriedade dividido pela produção da área.

A alegação da presidente da CNA é a de que o setor nunca teve “práticas de desordem” e de “desobediência civil”, numa clara menção ao MST, um dos segmentos que mais pressionam o governo pela mudança do indicador. Ela comentou a importância do agronegócio para a economia brasileira, citando o número de empregos, o volume das exportações e a participação no Produto Interno Bruto (PIB).

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“Não é possível viver o tempo todo neste limite de estresse. Imagine o que poderíamos fazer ainda mais pelo País se tivéssemos uma vida mais tranquila, se fôssemos reconhecidos”, criticou.