O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, rebateu as críticas do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que acusou o governo federal de levar “à bancarrota patrimônios públicos como a Petrobras”. Em Goiânia, o tucano também disse mais cedo que o Palácio do Planalto “tirou os olhos de 2013 e focou 2014”. “Governo que acha que pode acabar com a pobreza por decreto merece ser enfrentado e combatido”, criticou Aécio na capital goiana.

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Questionado por jornalistas na noite desta segunda-feira sobre as declarações de Aécio Neves, o presidente nacional do PT respondeu: “Eu prefiro falar que acabamos de concluir um programa que retirou 22,5 milhões de pessoas da miséria. Esse é um fato. Vamos perguntar para essas pessoas como elas se sentem”.

“Eu quero falar sobre as nossas realizações e continuar fazendo comparações com um governo que deu certo, com muito mais realizações do que os governos que nos antecederam. Principalmente aquele que o senador trouxe hoje da clandestinidade”, afirmou Falcão. “Não sou comentarista do senador Aécio Neves. Quero falar das nossas realizações.”

Para o presidente nacional do PT, durante os dez anos em que o partido esteve à frente do governo federal, o País melhorou no “social, no econômico, no político, a democracia está mais consolidada”. “A presidente está olhando para os brasileiros e brasileiras que querem ter novas oportunidades. Ela vem abrindo espaço para isso e ela está governando muito bem. E nós queremos que ela possa continuar trabalhando”, disse Falcão.

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Sobre as críticas do tucano à administração da Petrobras, Falcão disse não ter “nada a dizer”. “Deixa ele (Aécio Neves) falar. Eu estou a favor do Brasil, a favor da Petrobras. Contra a privatização da Petrobras, que esteve ameaçada durante o período anterior”, alfinetou.

Apesar dos ataques da presidente Dilma Rousseff contra a oposição e das críticas do senador Aécio Neves ao governo federal, o presidente nacional do PT descarta antecipação da campanha eleitoral. “A eleição é no ano que vem”, comentou. Procurado pela reportagem, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome não se pronunciou sobre as declarações do senador.

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