O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que há uma “escalada de repressão” movida contra integrantes do partido. “Temos companheiros presos sem culpa formada e é preciso estender nossa solidariedade a eles”, afirmou.

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Falcão participa nesta segunda-feira, 24, de seminário promovido pelas lideranças da legenda no Congresso Nacional para discutir “Estratégias para a Economia Brasileira”, em Brasília. O evento também conta com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo Falcão, ninguém apresenta nenhuma prova que permita condenar Lula, porém, há uma “convicção” dos investigadores para justificar este fim. “No dia 3 há um depoimento de Lula. É um apressamento de um processo cujo destino eles querem antecipar. Como diz o presidente Lula, o enredo está feito, a novela está feita, agora é preciso fazer o fecho”, disse Falcão.

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Falcão criticou a decisão do juiz Sérgio Moro de obrigar o ex-presidente Lula a participar das mais de 80 oitivas das testemunhas de defesa. “O juiz quer que o presidente vá ouvir todas as oitivas, coisa que o Código Penal não obriga a fazer”, afirmou.

O presidente do PT afirmou que o partido preparou “medidas de emergência e salvação nacional” para o País. “Nós mostramos que já fizemos muita coisa para vencer a crise e podemos fazer de novo. Mas para praticar essas sugestões, precisamos derrubar o governo golpista, ou seja, que a gente consiga fazer eleições diretas.”

A líder do PT no Senado, senadora Gleisi Hoffmann (PR), fez um “mea culpa” sobre os erros do partido. “Aqui não tem bandido, aqui pode ter pessoas que podem ter errado, e vamos descamar nossos erros pelo aprendizado, mas aqui tem gente que se preocupa com o Brasil. Na primeira denúncia, na primeira ofensa nós não vamos baixar a cabeça e voltar para casa”, disse a parlamentar.

Ela defendeu que o PT “vai ajudar o povo brasileiro a sair dessa crise” que o governo Temer provocou. “Com os 13 anos de governo que tivemos, temos condições de apresentar soluções para o povo (… Não precisamos de reforma que tirem os direitos dos trabalhadores, nem os programas sociais, precisamos de propostas que movimentem a economia.”