O presidente estadual do PPS, Rubens Bueno, e o deputado estadual Mauro Moraes (PL) prometeram anunciar hoje a decisão sobre o apoio do segundo turno das eleições deste ano à Prefeitura de Curitiba.

Bueno foi o terceiro colocado na disputa e Moraes ficou com a quinta posição. O PPS irá se reunir à tarde, em Curitiba, para tomar uma posição conjunta. Os candidatos a vereador – eleitos e não eleitos – e os integrantes das executivas municipal e estadual participam do encontro, que define se Bueno irá apoiar os candidatos Beto Richa (PSDB) ou Ângelo Vanhoni (PT).

Já Moraes tomará uma decisão isolada. Seu partido liberou o apoio no segundo turno. Alguns integrantes do partido avisaram que farão campanha para o tucano Beto Richa, como o pastor Waldemir, reeleito vereador, ou outros que manifestam simpatia a Vanhoni, como o deputado estadual Edson Praczyk.

Neutralidade

No PPS, o segundo turno suscitou o surgimento de três correntes. Uma que prega o apoio a Vanhoni, outra que prefere atrelar-se a Beto Richa e uma terceira, que prega a neutralidade de Bueno. O deputado estadual Marcos Isfer está no grupo que defende a aliança com Vanhoni. “Eu não tenho como apoiar o Beto Richa. Eu já deixei esse grupo e não pretendo retornar. Além disso, acho que a cidade precisa de uma mudança de gestão e essa mudança quem pode fazer é o Vanhoni”, justificou o deputado do PPS.

Isfer admite a neutralidade de Bueno. “A figura do Rubens pode até ficar fora. Para quem tem um projeto de concorrer ao governo ou ao Senado, atrelar-se a um candidato pode não ser bom. Além disso, a candidatura do Rubens a prefeito foi contra os dois candidatos. Ele se diferenciou de ambos. Mas o partido pode tomar uma posição”, afirmou Isfer.

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