Foto: Cayo Vieira
Rubens Bueno propõe a reconstrução do Estado.

A coligação Voto Limpo (PPS/PFL), cujo candidato ao governo do Estado é Rubens Bueno, divulgou ontem o seu plano de governo. Sob nome de ?A Reconstrução do Paraná?, o projeto prega o choque nas áreas de gestão, cidadania e produção. O plano de governo está disponível pela população por meio da internet.

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Para formular a proposta, a coligação se baseou em mais de 52 mil pesquisas realizadas em todas as regiões do Estado com a população em geral, entidades representativas de classe, meio acadêmico, setor produtivo, entre outros. Sendo assim, um dos principais pilares do projeto de governo é justamente ouvir a população durante todo o mandato. Para isso serão formados conselhos de controle social em todas as regiões do Paraná, que vai ajudar na instrumentação de diversos temas. A idéia também prevê o controle da população sobre o que está sendo feito pelo governo.

O programa fala do choque de gestão, no qual seria alterado a forma de gerir o governo do Estado, com mais eficiência e visão moderna. A proposta visa estabelecer planos executivos com metas, etapas e prazos durante todo o mandato; racionalizar e reestruturar a administração reduzindo o número de secretarias e de cargos sem relevância para o Estado; valorizar a qualificação profissional dos servidores públicos; cumprir as determinações constitucionais e legais nos gastos com saúde, educação, ciência e tecnologia; aumentar o controle sobre os gastos públicos; entre outros.

O plano também expõe sobre o choque de cidadania, que consiste em colocar o governo sob controle da população e à serviço do cidadão. Neste quesito, entram as demandas de ação social, justiça, saúde, segurança, educação, desenvolvimento técnico-científico, proteção ao meio ambiente, política para mulheres e cultura, entre outros temas. A intenção é trabalhar em regime de mutirão para reverter quadros críticos, como os 33% da população paranaense que vivem em cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média nacional. Quanto ao choque de produção, o plano quer que o governo abra o caminho a iniciativa privada, sem qualquer idéia de estatização.

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