O candidato a governador da coligação PPS/PV, deputado federal Rubens Bueno, estará hoje na região de Apucarana, onde visita quatro municípios. Além de conversar com eleitores, o candidato visita empresas, reúne-se com correligionários e dá uma palestra para universitários. Rubens segue direto para Rio Bom, onde visita o comércio. Depois, o candidato vai para Marilândia do Sul, onde visita uma fábrica de confecções, à Apae, junto com o presidente do diretório municipal do PPS, Osvaldo Augusto Zardo.

Em Califórnia, Rubens faz uma visita ao setor de saúde da Prefeitura, percorre a região comercial e depois vai à Cidade do Trabalho, em Apucarana. Rubens conversa com comerciantes e visita a Feira do Produtor. À noite, ele dá uma palestra sobre plano de governo e conjuntura política e econômica na Faculdade de Apucarana.

ACP

Rubens Bueno também expôs anteontem na ACP (Associação Comercial do Paraná) as propostas de seu plano de governo a cerca de 80 empresários. “Governo perdulário e irresponsável não tem dinheiro para investir em políticas públicas; governo austero e enxuto tem. Tudo depende de vontade e determinação políticas”, disse.

Rubens defendeu um papel ativo do Estado como indutor do desenvolvimento econômico regional e ressaltou que esta intervenção estatal deve ser dirigida aos micro e pequenos empreendedores urbanos e aos pequenos e médios produtores rurais. Na sua opinião, é falsa a versão de que o Estado não dispõe de recursos para apoiar – com logística, assistência técnica e crédito a juros abaixos dos de mercado – iniciativas de pequeno e médio porte, sobretudo no agronegócio.

Ele lembrou que em 2001 o Estado gastou R$ 7,5 bilhões com salários e custeio da máquina administrativa. O dinheiro restante foi consumido pelo pagamento da dívida do Estado (que subiu de R$ 1,3 bilhão, em 95, para os atuais R$ 17 bilhões): sobraram escassos recursos orçamentários para investir em obras e políticas públicas sociais para educação, saúde, saneamento e moradia popular.

Racionalidade

Rubens lembrou de sua experiência na Prefeitura de Campo Mourão – proporcionalmente a mais endividada do Estado quando ele assumiu o cargo, em janeiro de 93 – e assegurou que um saneamento financeiro rigoroso pode restabelecer as finanças do Estado e recompor sua capacidade de aplicar em políticas públicas, além de constituir um fundo rotativo de financiamento da produção.

Segundo ele, é possível economizar 20% ao ano do orçamento estadual – o equivalente a R$ 1,5 bilhão – e carrear esse dinheiro para obras, projetos sociais e inversão na produção.

continua após a publicidade

continua após a publicidade