Secretário-chefe da Casa Civil há um mês, Valdir Rossoni (PSDB) deve deixar temporariamente o cargo para votar no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele deixa o cargo nesta sexta-feira (15) e deve retornar na terça-feira (19). A movimentação tem um caráter mais simbólico do que prático, visto que seu suplente, Paulo Martins (PSDB), também votaria a favor da saída da presidente.

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Essa movimentação não é inédita e, no caso do impeachment, tampouco é exceção à regra. Um levantamento feito pelo site G1 mostra que, até o momento, 23 secretários e ministros devem deixar seus cargos para votar no impeachment – parte contra, parte a favor. Ao todo, 29 deputados estão licenciados.

Pelo menos três ministros do PMDB, Celso Pansera (RJ), Marcelo Castro (PI) e Mauro Lopes (MG), devem deixar a Esplanada para votar contra a saída de Dilma – contrariando a posição majoritária do PMDB. Castro e Pansera deixaram o ministério temporariamente, em fevereiro, para a votação da liderança do partido na Câmara. Além disso, Patrus Ananias (PT-MG) também deve voltar à Câmara.

Paraná

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No Paraná, além de Rossoni, Edmar Arruda (PSD) também está licenciado desde março para “atender os prefeitos e as lideranças políticas da região do Estado em que atua [Maringá e Noroeste]”. Segundo sua assessoria de imprensa, haverá uma reunião nesta quinta-feira (14) para definir se ele retornará ao mandato – o deputado já se manifestou a favor do impeachment. Neste caso, quem perderia o voto seria Nelson Padovani (PSDB) – também favorável.

Reinhold Stephanes (PSD), atual secretário estadual de Administração, poderia assumir o mandato para votar no impeachment caso Arruda decida seguir licenciado – ele é o segundo suplente da chapa, e Padovani, o terceiro. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, ele tirou uma licença da secretaria de dez dias, na semana passada, alegando motivos pessoais, e não informou se vai ou não voltar para Brasília. O primeiro suplente, Osmar Bertoldi (DEM), está preso, acusado de agredir e manter sua ex-namorada em cárcere privado.

Secretário-chefe da Casa Civil há um mês, Valdir Rossoni (PSDB) deve deixar temporariamente o cargo para votar no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele deixa o cargo nesta sexta-feira (15) e deve retornar na terça-feira (19). A movimentação tem um caráter mais simbólico do que prático, visto que seu suplente, Paulo Martins (PSDB), também votaria a favor da saída da presidente.

Essa movimentação não é inédita e, no caso do impeachment, tampouco é exceção à regra. Um levantamento feito pelo site G1 mostra que, até o momento, 23 secretários e ministros devem deixar seus cargos para votar no impeachment – parte contra, parte a favor. Ao todo, 29 deputados estão licenciados.

Pelo menos três ministros do PMDB, Celso Pansera (RJ), Marcelo Castro (PI) e Mauro Lopes (MG), devem deixar a Esplanada para votar contra a saída de Dilma – contrariando a posição majoritária do PMDB. Castro e Pansera deixaram o ministério temporariamente, em fevereiro, para a votação da liderança do partido na Câmara. Além disso, Patrus Ananias (PT-MG) também deve voltar à Câmara.

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