O deputado estadual Augustinho Zucchi (PDT), vice-presidente estadual do PDT, será candidato a 1.º vice-presidente da Assembleia Legislativa na chapa encabeçada pelo presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni.

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Zucchi é o primeiro nome confirmado por Rossoni na chapa que concorrerá à Mesa Diretora no dia 1.º de fevereiro do próximo ano. Rossoni justificou a escolha afirmando que Zucchi, atual 2.º vice-presidente da Mesa, tem a experiência necessária para exercer a função e é de sua confiança.

A indicação de Zucchi é considerada natural por Rossoni, ainda que o pedetista seja um dos integrantes do círculo mais próximo ao senador Osmar Dias (PDT), adversário do governador eleito Beto Richa (PSDB) na eleição deste ano.

“Se o Zucchi servia para ser vice do Beto por que não pode ser meu vice?”, disse Rossoni, referindo-se ao convite feito pelo governador eleito para que Zucchi fosse candidato a vice-governador na sua chapa durante as fracassadas negociações para que Osmar Dias desistisse de disputar o governo.

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Desfeito

Ciciro Back
Verri: “Posição única da bancada”.

O PDT é o primeiro partido da aliança que sustentou a candidatura de Osmar a fechar o apoio a Rossoni na Assembleia Legislativa. O PMDB está propenso a seguir o mesmo caminho, desde que obtenha a vaga de 1.º secretário.

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Porém, a posição está sendo disputada também pelo DEM, que retirou a candidatura de Durval Amaral à presidência para favorecer a candidatura de Rossoni.

O PT ainda está discutindo a posição que adotará em relação à eleição da Mesa. A bancada teria ontem o primeiro encontro oficial com o tucano para tratar do assunto.

O presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri, disse que a conversa ocorreria em torno de alguns pontos básicos para a bancada. O principal dele é estabelecer a representação proporcional dos partidos na Mesa Executiva.

Arquivo
Rossoni: “Por que ele não pode?”

Esta era uma das propostas que integravam a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que impedia a reeleição para todos os nove cargos da Mesa Executiva. A PEC foi arquivada, a pedido da bancada, depois que os tucanos, por meio do relator da Comissão Especial, Ademar Traiano (PSDB), alterou vários itens do texto, restabelecendo a reeleição e rejeitando a representação proporcional na Mesa.

Verri disse que a posição dos tucanos em relação à PEC dificulta um acordo com o PT. “Se estamos discutindo um projeto de aumento da transparência, teríamos que ter a proporcionalidade. Porque seria a essência da modernização”, afirmou Verri.

Ele observou que o PT analisa a possibilidade de não participar da próxima Mesa Diretora. “Vamos fazer de tudo para ter uma posição única da bancada”, disse o dirigente petista.

Em reunião no final de semana, entre deputados federais, deputados estaduais, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e a senadora eleita Gleisi Hoffmann, a posição majoritária foi de manter distância da chapa tucana para que a bancada não tenha impedimentos para fazer oposição ao governo de Beto Richa. A avaliação é que o PT não poderia apoiar uma chapa presidida pelo presidente estadual do PSDB, o principal partido de oposição ao governo federal.

Bate-chapa

Roger Pereira

Enquanto a Assembleia Legislativa se esforça para construir chapa única, respeitando a proporcionalidade, a Câmara Municipal de Curitiba vai para o bate-chapa.

Presidente da Casa há 14 anos, João Clá,udio Derosso (PSDB) deve disputar a reeleição. No entanto, a ala jovem e a bancada da oposição também pensam em nomes.

O PT já decidiu pela candidatura própria. Jony Stica ganha forças nos bastidores. Mas, como o partido só tem três vereadores, necessita compor com o PMDB (dois) e com o o PDT (três) que poderia deixar a base de Derosso para apoiar a oposição repetindo a aliança nas eleições estaduais.