O líder da bancada de oposição, Valdir Rossoni (PSDB), ainda não se deu por vencido na tentativa de impedir o novo conselheiro Maurício Requião, de atuar no Tribunal de Contas.
Rossoni divulgou nota, ontem, destacando que espera o julgamento do mérito da ação judicial que está movendo com base na Lei Orgânica do Tribunal de Contas.
A ação, que está no Tribunal de Justiça, aponta que o artigo 130 da lei impede que um conselheiro analise as contas do município onde tenha tido um familiar eleito para um cargo público com mais de 1% dos votos do local, argumentou.
Maurício Requião tomou posse anteontem, 17, como conselheiro do TC. Horas antes, o Ministério Público Estadual havia rejeitado um pedido do diretório estadual do PPS para que o ex-secretário de Educação não fosse formalizado no cargo com a alegação de que ele estava sendo investigado pela compra de aparelhos de televisão para as escolas.
?A posse de Mauricio Requião como conselheiro do Tribunal de Contas foi o fim de uma tragicomédia previamente anunciada e, por isso mesmo, combatida para não se concretizar?, afirmou o líder da oposição, que voltou a explicar por que se absteve da votação em que Maurício foi eleito com 43 votos. ?Se tivesse votado em algum candidato legitimaria todo o rito de escolha que, desde o início, não concordei. Os deputados da Oposição entenderam tratar-se de um processo viciado. Pedi à mesa diretora para anular o edital de convocação. Por considerá-lo incompleto, entrei na Justiça com uma ação popular?, disse Rossoni, incomodado com as acusações de que não tomou posição no processo ao deixar de votar contra o irmão do governador Roberto Requião (PMDB).