Medida preventiva

Rossoni afasta servidora investigada por fraudes em restituições de IR

O presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni (PSDB), anunciou nesta quarta-feira o afastamento por trinta dias da funcionária Silvana Bruell. Ela é chefe do serviço de telefonia da Assembleia Legislativa e uma das acusadas de operar o esquema de fraude nas restituições de imposto de renda para funcionários fantasmas da Assembleia investigadas pela Operação Tubarão da Polícia Federal e da Receita Federal.  

Rossoni disse que se trata de uma “medida preventiva” e que não configura qualquer tipo de penalidade à funcionária.

Bruell era uma das principais testemunhas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, onde revelou que estava sendo ameaçada de morte por ter concordado em colaborar com as investigações. Ela disse à CPI que um grupo de seguranças da Assembleia Legislativa controlava a central telefônica da Casa.

O presidente da Comissão, Marcelo Rangel (PPS), disse que é necessário ouvir novamente a servidora, cujas declarações à CPI ficaram sob suspeita após a operação da Polícia Federal. Rangel vai pedir ao delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE,) Alexandre Macorin, para que tome o segundo depoimento da servidora.

Por enquanto

Rossoni disse que não existe nenhum parlamentar sendo investigado no esquema da fraude nas declarações. O tucano chamou de “indústria de boatos” as versões de que oito deputados estão envolvidos até o pescoço no esquema. Mas depois, acrescentou. “Isto não significa que não exista algum tipo de acusação”, remendou.

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