O Rio de Janeiro despende mensalmente R$ 140 mil com pensões a cinco ex-governadores e seis viúvas de ex-governadores. Por ano, o gasto é de R$ 1,82 milhão, o que o posiciona em quarto lugar no ranking dos Estados que mais pagam pensões a ex-governantes. Como o Estado mostrou no domingo passado, o Paraná é quem mais gasta com pensões. São R$ 3,45 milhões por ano com sete ex-governadores e seis viúvas. Na ocasião, o governo do Rio informou que os dados eram sigilosos. Em segundo lugar está o Pará, com gasto de R$ 2,64 milhões anuais a oito ex-governadores e duas viúvas, e depois Santa Catarina – R$ 1,98 milhão com oito ex-governantes.
Entre os ex-governadores do Rio está Wellington Moreira Franco (1987-1991), do PMDB, atualmente na vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. Também recebe pensão o advogado Nilo Batista (PDT), que permaneceu à frente do Palácio Guanabara por apenas 10 meses (abril de 1994 a janeiro de 1995) e é dono de um conceituado escritório de advocacia. Estão ainda na folha de pagamento o ex-governador Marcelo Alencar (1995-1999) e os ex-governadores do antigo Estado do Rio de Janeiro Geremias de Mattos Fontes (1967 a 1971) e Celso Peçanha (1961 a 1962).
Recebem as pensões ex-companheiras de ex-governadores falecidos, como Marilia Guilhermina Pinheiro (Leonel Brizola), Onecy Netto Barros (Togo Póvoa de Barros), Ismélia Saad Silveira (Roberto da Silveira), Maria da Conceição Araújo (Theotônio Araújo Filho), Iracy Quadrelli Padilha (Raimundo Padilha) e Alcina Macedo Soares e Silva (Edmundo de Macedo Soares e Silva). Em 2002, as pensões foram extintas. Permaneceram apenas aqueles que já recebiam.