O candidato do PMDB à prefeitura do Rio, Pedro Paulo, foi o principal alvo de críticas dos demais concorrentes ao cargo durante o segundo debate entre os candidatos a prefeito do Rio, promovido pela Rede TV! nesta sexta-feira, dia 9. Os oito candidatos mais bem colocados nas pesquisas participaram do evento.

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Pedro Paulo, que é apoiado pelo atual prefeito, o também peemedebista Eduardo Paes, foi acusado de integrar uma administração que durante duas gestões (2009-2012 e 2013-2016) não conseguiu resolver problemas da cidade em diversas áreas, como habitação, educação e mobilidade urbana.

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Quando questionou o candidato do PRB, Marcelo Crivella, a respeito do plano de saneamento para a cidade, Pedro Paulo mencionou planos de ampliar a rede de saneamento no município. Crivella imediatamente disparou: “Você teve oito anos para fazer isso e não fez, Pedro Paulo”. O elo entre Pedro Paulo e a atual gestão foi lembrado por todos os demais candidatos.

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O candidato do PSOL, Marcelo Freixo, que não havia sido autorizado a participar do debate anterior, por conta de uma regra eleitoral que em seguida foi derrubada pela Justiça, também fez críticas intensas à atual gestão e seu candidato. Ele acusou Pedro Paulo de copiar um estudo pelo qual a prefeitura pagou R$ 7 milhões para compor seu plano de governo.

Tanto Freixo como a candidata do PCdoB, Jandira Feghali, fizeram críticas ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), e mencionaram a expectativa de que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja cassado na próxima segunda-feira.

Pesquisa

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada nesta sexta-feira, Crivella lidera a corrida para a prefeitura do Rio com 29% das intenções de voto. Freixo está em segundo, com 11%, tecnicamente empatado com Jandira Feghali e Pedro Paulo, com 8%, e ainda Índio da Costa (PSD) e Flávio Bolsonaro (PSC), com 6%.

Carlos Roberto Osorio (PSDB) vem em seguida com 4% e Alessandro Molon (Rede) tem 1%. Os votos brancos e nulos somariam 19% e 7% não sabe ou não respondeu.

Foram ouvidos 928 eleitores, em 8 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% – isso significa que, considerando a margem de erro, a chance de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) sob o protocolo RJ-05459/2016.