Na próxima quarta-feira, 13, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, reunirá seus aliados em Brasília para assinatura da ata de fundação do Partido Social Democrático (PSD). A ata é a primeiro documento jurídico para a formalização da legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O documento de criação do PSD deve ter 101 assinaturas de eleitores de 1/3 dos Estados em apoio à criação da nova legenda, a ser registrado em um cartório de registro de títulos de documentos de Brasília como “associação jurídica”, como exige a legislação eleitoral.
Para conseguir o registro definitivo do TSE, o partido terá de recolher assinaturas de 0,5% dos eleitores que votaram para deputado federal na última eleição (aproximadamente 500 mil pessoas) em pelo menos nove Estados. A oficialização deve acontecer até outubro, a exatamente um ano das eleições municipais.
Na reunião, os fundadores da sigla devem aprovar também o estatuto e o manifesto da nova sigla, que está sendo elaborado pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Uma comissão nacional deve ser indicada para dirigir o partido até que os representantes dos diretórios sejam eleitos.
Hoje, em seu discurso de despedida do DEM, a senadora Kátia Abreu (TO) disse que o PSD deve contar com a filiação de 40 deputados, provenientes o DEM, PSDB, PT e PPS, entre outras legendas, além dos governadores do Amazonas, Omar Aziz (PMN), e de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM).