A Escola de Governo desta terça-feira (17) apresentou um rompante do governador Roberto Requião em defesa de seu irmão, Maurício Requião, afastado no dia 4 de março do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Maurício teve um recurso negado na segunda-feira (16). Com isso, o irmão do governador terá que ficar afastado do TCE até o julgamento do mérito da ação na 4.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba.
Na “escolinha”, Requião defendeu a legalidade da escolha do irmão pela Assembleia Legislativa do Paraná. Afirmou que a AL é livre para optar pelo melhor nome. O governador ainda rebateu as acusações de que a Assembléia não vota contra o governo. “Se fosse assim a PEC do emprego teria sido aprovado na semana passada”, disparou Requião.
O governador ainda afirmou que o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, baseou seu julgamento em informações que “não representam a realidade”. Na decisão de 4 de março, o STF entendeu que a permanência de Maurício no TCE feria a súmula vinculante que proíbe o nepotismo.
Requião, para defender o irmão, ainda explicitou a sua própria definição de nepotismo, que afirmou não ser apenas a nomeação de parentes. “É a nomeação de pessoas sem qualificação”, definiu o governador.