Na vida pública desde 1983 e se alternando entre o governo do Paraná e o Senado, Roberto Requião (MDB) está pela primeira vez sem um cargo eletivo desde 1990, quando deixou a prefeitura de Curitiba para se eleger Governador.
Requião, que está no senado desde 2011, começou a campanha entre os favoritos. Porém, ao longo das últimas semanas, o candidato viu seus números caírem e acompanhou o crescimento de dois rivais, Flávio Arns (Rede) e Oriovisto Guimarães (Pode).
Nas redes sociais, o candidato ‘admitiu’ a derrota já no começo da apuração, e atribuiu a derrota aos institutos de pesquisa e aos ataques sofridos nos últimos dias. “No Paraná as empresas de pesquisa simularam um crescimento de Beto Richa (Ibope) e me liquidaram com o voto útil em Oriovisto e Arns. Além disto, fui atacado com calunias nos últimos dias. Da melhor condição eleitoral do pais para a derrota em 48 horas”, escreveu no Twitter.
Boca de urna do senado no Paraná me tira da disputa para o senado. Efeito Bolsonaro e duro ataque de infamias e calunias nas redes nos ultimos dias?
Minha posição nacionalista não muda um milimetro , mas respeito a decisão do voto.— Roberto Requião (@requiaopmdb) October 7, 2018
Em baixa
O ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), também despencou e teve pouco mais de 371 mil votos (3,72%) e ficou apenas em sexto lugar na disputa pelo senado. No início de setembro, o candidato foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em uma fase da Lava Jato, que investigava o programa Patrulha do Campo, que fazia a manutenção de estradas rurais.
Desde então, Richa foi caindo nas pesquisas, mas se mantinha na briga pelo segundo lugar.
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