O senador Roberto Requião montou sua chapa para a executiva municipal do PMDB, que será eleita no próximo domingo, 17, escalando integrantes do seu grupo para as principais posições. Requião se registrou como candidato a presidente, tendo como vice-presidentes o ex-prefeito Rafael Greca e o ex-secretário de Segurança Luiz Fernando Delazari e o atual presidente do diretório municipal como secretário geral.
Enquanto isso, com mediação do deputado Caito Quintana, o grupo de Requião e a ala que defende a entrada de Gustavo Fruet no partido tentam chegar a um acordo para a chapa do diretório, ou seja, das 45 vagas cujos ocupantes irão eleger a nova executiva. Doático garante que o acordo está muito perto e que, na chapa do diretório, haverá espaço para todas as correntes, dos deputados às lideranças de base.
Na próxima quinta-feira, 14, deverá ser divulgada a composição completa da chapa ao diretório. Mas as escolhas de Requião para a executiva podem atrapalhar o arremate do acordo. Na sua chapa à executiva, Requião não acolheu os adversários internos.
O senador disse que se os outros grupos quiserem podem organizar outra chapa para concorrer com ele à executiva. “Se quiserem montar uma chapa com o Fruet, pode montar”, ironizou o senador, repetindo que se Gustavo quiser voltar ao partido, as portas estão abertas, mas para definir o candidato à prefeitura o método ainda é a votação. Não há espaços reservados, afirmou.
Para o presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi, a eleição de Requião à presidência do partido em Curitiba é importante. Mas desde que todas as alas do partido possam participar do diretório e também da executiva.
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